10 dicas para quem está começando a comprar discos de vinil
De truques para reconhecer riscos até aplicativos para achar lojas e promoções, os principais conselhos para economizar e se divertir (ou sofrer menos) no mundo dos LPs
Comprei meu primeiro vinil da vida em 2008 – se não me engano, paguei R$ 3 em uma cópia do Geraes, do Milton Nascimento, num sebo na Vila Mariana, enquanto matava o tempo até uma aula de inglês. De lá para cá, foram quase 500 discos, em uma coleção que só cresce e vira e mexe pede que eu arranje mais espaço dentro deste apartamento de quarenta e metros quadrados que eu chamo de casa. Nesses quinze anos, eu também já ajudei muito amigo a comprar disco de vinil, dar presente para alguém especial ou simplesmente perder controle do orçamento familiar com uma dica de loja bacana com preços módicos. Depois de quase um ano de newsletter, achei que valeria a pena também dividir algumas dessas dicas com vocês.
Uma primeira versão desse texto foi escrita em 2020, quando eu ainda trabalhava no Estadão e queria contribuir com outras editorias – a ideia aqui era ter uma listinha de dicas para acompanhar uma matéria de turismo com recomendações de lojas pelo mundo, para o Viagem. O problema é que a matéria foi escrita em fevereiro de 2020, demorou algumas semanas para ser lida… e logo depois veio a pandemia, minha saída do Estadão e o resto é história. Fica o disclaimer, porém, de que algumas dicas vão estar ligadas a esse contexto turístico. E também o aviso de que, de 2020 para cá, o mercado mudou bastante e comprar vinil já não é exatamente uma diversão inocente para o bolso, mas ainda assim pode ser algo muito prazeroso.
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Sei que começar uma jornada no mundo de agulhas, cápsulas e vitrolas pode ser tão amedrontador quanto decorar, sei lá, a tabela periódica. Ao contrário da economia regular, o mercado do vinil é cheio de variáveis – cada loja vai operar com um preço, um jeito de catalogar os discos e até mesmo ser guiada pelas preferências estéticas do dono. Seja como for, aqui seguem algumas dicas básicas para quem estiver considerando começar uma coleção para deixar a agulha rodar na mesma vibração em que mexe o gelo de um coquetel com o dedo (com finesse, por favor).
1) Entenda o foco da sua coleção
Uma das grandes graças de se ter uma coleção de discos de vinil é justamente o fato dela ser composta de objetos físicos, palpáveis – peças de plástico, papel e cartão que dão muita alegria na gente. O que também significa escassez: ao contrário dos milhões de músicas nas bibliotecas de streaming, não dá para ter todos os discos do mundo.
Antes de começar, uma boa ideia é pensar qual é o foco da sua coleção: ter discos só com capas legais, para colocar na parede e usar de decoração? Obter os clássicos das suas bandas favoritas? Focar em uma coleção especial de um gênero específico, como jazz, soul ou rock britânico dos anos 1960? Ou ter uma sequência de discos perfeita para animar o churrasco ou a festa de família? Todas as possibilidades estão em aberto – e confesso que já comprei discos para cada uma dessas opções, o que fez minha coleção se tornar a cada dia mais indomável. Azar do meu apartamento, sabe.
2) É melhor comprar discos novos ou usados?
Depende. O que vai determinar essa resposta são basicamente duas variáveis. A primeira é: qual o preço de cada uma das opções? A segunda é qual é o objetivo da sua coleção. Particularmente, eu gosto de comprar discos para escutá-los mesmo, não só pelo fetiche estético do objeto. Por vezes, já encontrei discos novos e usados custando a mesma coisa. Por que isso acontece?
Um disco usado pode ser de uma edição considerada valiosa por colecionadores, enquanto um que ainda está dentro do plástico é visto como uma mera “reprensagem”, sem grande valor “histórico”. Por outro lado, um vinil novo em folha deve rodar lindamente na sua vitrola, enquanto o usado pode vir com riscos e pulos. O contrário também pode acontecer: um vinil novo pode ser feito “na pressa”, enquanto um usadinho pode estar em estado invejável.
Olho vivo ainda para o meio do caminho: em discos brasileiros dos anos 1960 e 1970, é bastante comum que elas tenham reedições mais novas, dos anos 1980 e 1990, em melhor estado que as clássicas. Se seu foco é ouvir bem, pode ser bem interessante. Mas atenção para ter certeza que os discos são “os mesmos”: tem muita edição com capa feia, capa simples em vez de capa dupla ou até aqueles selos de “edição histórica” ou “série reprise”.
Cada caso é um caso e não há resposta certa – há o que cabe no seu bolso e no seu coração. Ah, e se você decidir que discos novos são o seu negócio, é bom ficar de olho: lojas de departamento, gravadoras e livrarias também costumam vender discos de vinil zerados. Além disso, se você viajar bastante pelo mundo, vale prestar atenção em locais menos usuais de venda: nos EUA, lojas de eletrônicos (Best Buy) e roupas (Urban Outfiters) também vendem bolachões “no plástico”. Não custa nada garimpar nelas também.
Para encerrar, dois pontos: preste atenção com as feirinhas de vinil: muitas costumam ter preços inflacionados aproveitando a atenção de marinheiros de primeira viagem, mas outras são excelentes – caso da Feira do Vinil de Santo André, onde comprei a maior parte da minha coleção. E se você decidir que comprar discos zeradinhos é o seu negócio, vale a pena ficar atento nos lançamentos da Universal Music (ainda que a loja deles viva atrasando entregas), nas reedições espertíssimas da Três Selos e também no trabalho de gente como a Bilesky Discos.
3) Vá preparado para a poeira
Não é uma regra com 100% de certeza, mas a vasta maioria das lojas de vinil é empoeirada. Lembre-se: quase todas elas estão vendendo itens com três, quatro ou cinco décadas de história, pelo menos – e nem todos os discos foram bem-cuidados ao longo do tempo.
Para quem busca boas pechinchas e oportunidades, esse conselho vale em dobro: enquanto estabelecimentos mais conhecidos costumam prezar pela limpeza e ter discos mais novos, muitos sebos são desorganizados e bem sujos – não raro se sai de um deles com as mãos marrons ou pretas.
Para quem tem aflição com sujeira, vale a dica: luvas e as mesmas máscaras que tanto nos acompanharam recentemente podem ser úteis na hora do garimpo. Em feirinhas de vinil, também pode ser útil levar um frasquinho de álcool gel para higienizar as mãos entre uma barraca e outra.
4) Saiba como reconhecer um risco sério
Não, não estamos falando de mercado financeiro: riscos são o inimigo nº 1 do fã de música em formato analógico. Eles aparecem por conta de desgaste, mau uso ou imprudência dos donos de discos usados e são o motivo porque muita gente desistiu de suas coleções de bolachões – já parou pra pensar como é ouvir um disco de jazz calminho e climático cheio de ruídos? Mas há riscos e riscos: em muitos casos, as marcas no vinil são superficiais e, apesar de feias, não prejudicam a execução.
Particularmente, utilizo duas técnicas: uma é colocar o disco sobre uma fonte de luz (se a loja for escura, vale usar a lanterna do celular). Outra é passar, com muito cuidado, o dedo sobre o risco. Se não for possível sentir um “calombo” de qualquer intensidade nessa hora, é porque a falha não é grave e a agulha da sua vitrola deve conseguir superá-la. Nenhuma das duas técnicas, vale dizer, traz 100% de garantia, mas evita boas chances de você cair num golpe.
(Outra questão é analisar o risco do risco, com o perdão do trocadilho: é muito mais chato se um problema desses aparecer no grande hit do álbum do que naquela música que você só vai ouvir por preguiça de levantar do sofá antes do lado acabar. Eventualmente, até mesmo o risco compensa).
5) Use a tecnologia para achar lojas e não ser enganado
Sempre que organizo uma viagem (seja de férias ou a trabalho), uma das coisas que costumo fazer é procurar por boas lojas de disco no meu destino. Nos EUA, uma maneira de se fazer isso com eficiência é utilizar o Yelp, aplicativo de indicações de lugares que também serve para restaurantes e lojas de qualquer tipo. Fora dos EUA, o Yelp também funciona em algumas cidades, mas costumo confiar mais no Google Maps e na busca da gigante americana – digitando algo como “best vinyl stores in XXX”.
Outro app que pode ser uma mão na roda para ajudar é o Discogs, que contém informações sobre diferentes tiragens e edições dos discos. Mais que isso, ele contém um banco de dados com preços dos vinis, de maneira que você pode saber rapidamente se está comprando gato por lebre – ou fazendo um negócio da China.
Para quem já tem uma coleção grande, o Discogs tem ainda duas vantagens extra. A primeira é que é possível catalogar todos seus discos nele, o que ajuda a evitar a compra de discos repetidos (#acontece). A segunda é que ele tem uma lista com diferentes prensagens dos álbuns, incluindo imagens de capas, rótulos e encartes internos – um fator que particularmente eu gosto de levar em conta na minha coleção e já me fez repelir várias compras na cara do gol.
Outro critério útil, quando você já está no lugar, é perguntar por outras lojas bacanas para os vendedores. Fiz muito isso recentemente na Argentina: louco para achar o Clics Modernos, do Charly García, eu percorri várias e várias lojas sem conseguir achá-lo. Em todas elas, diante de uma negativa, pedia uma sugestão – até que consegui encontrar minha cópia de preço impronunciável mesmo em cotação dólar blue numa lojinha do centro de Buenos Aires.
6) Fique de olho no Instagram das lojas
Se você vai viajar, já conseguiu programar o roteiro e encontrar lojas no caminho, uma boa sugestão é procurar pelo Instagram desses estabelecimentos. A rede social de fotos do Mark Zuckerberg tem sido um excelente local para os vinilmaníacos trocarem informações – de dados básicos como horários de funcionamento das lojas em dias especiais, promoções específicas ou até mesmo shows surpresas.
(Lá na gringa, como a Amoeba, a Rough Trade ou a barcelonesa Revolver, vivem tendo apresentações especiais e bastante íntimas, por vezes de nomes famosos como Queens of the Stone Age e Wilco. É bom ficar ligado).
Além disso, aqui no Brasil, cada vez mais lojas de disco têm usado o Instagram para anunciar a chegada de produtos ou de novos lotes. Por outro lado, vale o aviso: é o tipo de gatilho que faz a gente querer gastar cada vez mais dinheiro com discos – até porque a barreira de compra não está a quilômetros de distância, mas a apenas alguns cliques.
7) Use dinheiro vivo. Negocie. É gostoso pechinchar
Se você não percebeu ainda, vale o aviso: o comércio de usados não segue exatamente a mesma lógica de quem entra num supermercado e vai colocando biscoitos numa cesta. Tal como em muitos mercados populares pelo mundo, o preço da etiqueta de um disco de vinil pode não ser exatamente o que você vai pagar no final.
Muitas lojas costumam dar bons descontos para quem compra discos em quantidade, enquanto outras também fazem boas promoções se o consumidor mostra dinheiro vivo na hora de pagar. (A ideia é simples: assim como qualquer vendedor, eles não precisam pagar pela margem da transação se aceitam notas de papel e moedas em vez do seu cartão de crédito de plástico). No caso de discos de maior valor, é possível ainda simplesmente pechinchar, à moda antiga. Nada garante que vai dar certo, mas pode ser bem divertido.
(Aqui entre nós, preciso dizer que meus vendedores favoritos costumam fornecer bons descontos – e isso é uma característica que ajudou a me fidelizar. Mas em um mercado cada vez mais competitivo, isso não é só cada vez mais raro, como também pode não acontecer necessariamente numa primeira compra).
8) Cuidado com o apetite
Quando eu comecei a comprar vinis no Brasil, era fácil encontrar discos em bom estado por R$ 10 ou até menos. Hoje, com a revalorização dos bolachões, essa é uma tarefa bem mais complicada: não raro, acho discos que paguei R$ 10 sendo vendidos a R$ 100.
Para quem viaja, isso é ainda mais complicado porque cada país está num momento diferente de revival dos LPs e, por isso, o “câmbio musical” pode ser uma conta complicada para muita gente – em uma releitura melômana do princípio “quem converte não se diverte”. A rigor, acredito que quem converte precisa se divertir sim – um dos meus jeitos favoritos de marcar uma viagem é comprando um disco naquele lugar. Mas é preciso tomar cuidado, claro, para não abrir a carteira além do desejado.
O mesmo vale para qualquer visita a uma loja especializada, uma feirinha ou mesmo um saldão na Amazon, todos com sua carinha de “loja de doces para crianças famintas”. Por outro lado, é preciso dizer: locais “próximos” ao Brasil, como Argentina e Portugal, costumam ser ótimos para garimpar discos brasileiros a preços módicos – que o digam meus LPs dos Mutantes, cada um a 10€ cada, ou o Tamba Tajá que comprei pelo equivalente a R$ 30 na Argentina recentemente.
Outro fator importante a se considerar é a “inflação Discogs”: se antigamente era difícil ter noção de quanto valia um disco, hoje a informação está na palma da mão. No entanto, como o mundo do vinil é diminuto, é bastante possível que os preços do Discogs estejam inflacionados para uma realidade específica – algo que poucos vendedores se dão conta, levando seus preços também lá pra cima. E aí isso vira uma espiral difícil de controlar, digna de Sarney, sem plano Cruzado nenhum para dar xeque-mate. (Dsclp).
9) Como guardar os discos em casa? E como transportar?
Aqui em casa, estou sempre tentando melhorar o jeito que organizo e guardo meus discos. Meu jeito ideal de acomodá-los é em pé, como se estivessem em gavetas – isto é, permitindo que eu passe os dedos por eles sempre de frente para a capa, a fim de reconhecer o que estou procurando mais rapidamente.
É preciso tomar cuidado para evitar que o peso da sequência de discos se coloque sobre os últimos discos da fila – quanto maior o peso, maior o dano causado àquele disco. É por isso que você não deve, sob hipótese alguma, guardar os discos em pilhas horizontais, com a capa para cima. Infelizmente, ainda não consegui acomodar todos os meus discos desse jeito gavetinha – uma parte da minha coleção de música brasileira, por exemplo, fica de pé, mas meu acesso aos discos é pela lateral, olhando as lombadas. Ainda chego lá.
Ainda sobre cuidados em casa: eu procuro guardar todos os meus discos em capinhas de plástico e até mesmo trocar as embalagens internas, que guardam os LPs dentro da capa. Antigamente, achar isso era difícil (já fucei muita loja de plástico pra achar), mas hoje, com a popularização do vinil, não é exatamente um artigo difícil de encontrar. O Mercado Livre, por exemplo, tá cheio de anúncios.
Já para quem viaja, vale o lembrete: discos de vinil não são exatamente os objetos mais simples de se carregar. Eles costumam não caber em qualquer mochila ou mesmo na maioria das malas de mão. Além disso, é preciso tomar cuidado para que o seu esforço na hora de garimpar um bolachão em bom estado não vá por água abaixo por descuido ao despachar a bagagem. Para isso, para quem compra discos em viagens recomendo duas técnicas diferentes.
A primeira é criar um “ninho” para os discos dentro da sua bagagem a ser despachada. Se forem muitos discos, eles podem criar um bloco só que pode ser envolvido com roupas. Se forem poucos, é recomendável usar outras embalagens ou itens duros (como livros, por exemplo, para gerar esse volume. No entanto, essa saída tem um problema: pode gerar peso a mais na sua bagagem embarcada – especialmente se você sair do controle nas compras, como às vezes acontece comigo.
Se esse for o seu caso, pode ser interessante considerar levar os discos dentro de uma sacola ou ecobag, como seu segundo item de cabine (além da mala de mão). Algumas lojas, inclusive, vendem sacolas com esse intuito. Pode ser trabalhoso ter que ficar carregando os discos pelo saguão de embarque e passá-los pela máquina de raio-X? Sim – e é. Por outro lado, há vantagens. O peso das suas novas aquisições não contará na sua bagagem embarcada. Além disso, você fica o tempo todo ao lado delas e evita quaisquer problemas na hora da inspeção da bagagem ou do despacho.
10) Tenha calma
Essa deveria ser a dica nº 1, mas é tão importante que ficou para o final: só vá a uma loja de discos se você realmente tiver tempo para isso. Pode ser pretensioso, mas é verdade: às vezes, o melhor do passeio não é exatamente comprar um disco novo, mas garimpar, descobrir álbuns (ou versões de álbuns) que você não sabia que existia ou simplesmente trocar uma ideia com um vendedor.
Na primeira vez que fui a Buenos Aires, saí de mãos abanando, mas descobri umas cinco ou seis bandas incríveis de rock argentino só de bater papo com o balconista de uma loja em Palermo. Além disso, se você está com pressa de comprar discos, é bom pensar de novo porque está fazendo isso: será que vai ter mesmo paciência de trocar álbuns de lado a cada vinte minutos na vitrola?
Queria deixar claro que essa lista não busca ser completista – assim como coquetéis e música, tem sempre algo novo pra gente aprender. Se você tem algum conselho ou correção, adoraria saber! (E eu sei, eu sei, eu não falei sobre comprar uma vitrola, um assunto que é complicadinho e que merece um bocado de pesquisa. Vou atrás disso para breve, prometo).
Reclames da Semana
Nas últimas duas semanas, eu e o Igor Muller fizemos dois Programa de Indie bem bacanas. Um teve bastante novidade boa, com vários discos que prometem estar entre os melhores do ano.
Outro foi um papo especialíssimo com o Mauricio Pereira, nosso colega de dial na Eldorado FM e autor do recém-lançado Minha Cabeça Trovoa, que reúne letras e histórias de canções ao longo de quatro décadas de carreira, seja solo ou ao lado do amigo André Abujamra no Mulheres Negras. Uma verdadeira aula sobre como se faz e como se pensa canção no Brasil (além de uma baita honra poder dividir microfones com o Mauricio).
Sigo colaborando com a GQ Brasil e
já dando spoiler da próxima ediçãonessa semana publiquei pela primeira vez um texto no site da revista. É uma entrevista com o Nick Jones, fundador da Soho House, clube exclusivo que tem mais de 40 sedes no mundo, Meghan Markle como sócia e está prestes a abrir sua primeira sede em São Paulo, na Cidade Matarazzo. Fui ver as obras, sujei o sapato e bati um papo com ele sobre a expectativa da primeira sede da empresa na América Latina.Em Cajuína, tem um papo bacana com a Carolina Nalon, do Instituto Tiê, sobre comunicação não-violenta – algo que pode ajudar não só no dia a dia corporativo, mas também nas nossas relações pessoais. Daquelas conversas boas, viu?
E lá no canal do YouTube, seguimos filmando shows – o último que tem rendido bastante comentário foi o do Ritchie, no Espaço Unimed. Chega lá.
Em no máximo duas semanas, prometo que volto com um drink. Por hoje é só.
Um abraço,
Bruno Capelas
PS: Eu tinha prometido que não ia escrever um PS gratuito aqui, mas essa matéria é muito legal: a despedida de um bartender da Broadway, acostumado a atender estrelas e estrelas. É em inglês e tá no New York Times, mas para quem puder ler é muito, muito divertida.
Ótimas dicas! Estou em Buenos Aires e vou dar um pulo em alguma loja de discos, menos para comprar, mais para acumular conhecimentos. Quando deixar de ser nômade, vou seguir várias dessas dicas para retomar minha coleção de vinis. Isso se minha ex-namorada devolver meus discos que ficaram com ela.