Guia da Cerveja Sem Álcool
Um manual de mercado para quem acredita que nem todo dia precisa ser etílico – mas ainda assim quer uma cerveja antes do almoço pra ficar pensando melhor
Quem me acompanhou ao longo de 2024 – até mesmo quando eu sumi desta newsletter – sabe que a temporada teve vários momentos em que não pude beber. Quando contei que ia entrar num período desses para o Marcelo Costa, patrono do Scream & Yell e responsável por me introduzir no universo cervejeiro, ele sugeriu: “pô, baita oportunidade para fazer um giro nas cervejas sem álcool”. É o que fiz ao longo de vários meses de 2024: passei a simplesmente comprar qualquer novo rótulo que aparecia na minha frente para experimentar. Aliás, vale o disclaimer: é considerada “sem álcool” qualquer cerveja que tenha até 0,5% de álcool, o que é um limite considerado saudável para muita gente.
De limitação de saúde, aos poucos a jornada foi se tornando uma diversão interessante: foram-se os tempos em que quem não queria beber só tinha a Kronenbier como opção. Hoje, as principais marcas do mercado tem pelo menos uma alternativa sem álcool disponível, além de muitas cervejarias artesanais terem lá suas ofertas no cardápio. Não é algo que você vá encontrar sempre, é verdade, mas já é mais comum – graças principalmente ao esforço marketeiro da Heineken Zero, da qual falaremos mais adiante.
🥸Olá, olá, olá! A Meus Discos, Meus Drinks e Nada Mais é uma tabelinha entre grandes álbuns e bons goles.
🎶Para ver os discos e drinks que já publicamos, use o índice.
🍸Para saber que bebidas usar, também use o índice.
🥃E se você precisa de ajuda pra montar seu bar, tem guia de compras de utensílios e de garrafas básicas aqui. Saúde!
⛱Tá de férias e precisa de ajuda pra improvisar uns drinks? Vem aqui.
💸Se quer uma ajuda para comprar seu bar básico, aqui tem minha listinha de indicações na Amazon.
↪E clicando no botão abaixo, você dá um golinho desse texto pra quem quiser!
A verdade é que, ao longo do ano, descobri muitas ocasiões em que uma cerveja sem álcool viria a calhar. Às vezes, eu só queria ter uma bebida refrescante (e não açucarada) ao meu lado. Às vezes era uma boa opção para acompanhar a
enquanto ela bebia um drink aqui em casa. Abrir uma cerveja sem álcool também era uma boa forma de destravar um texto. Era também uma forma de evitar grandes arroubos nos meses em que eu peguei firme na dieta – não à toa, muitas cervejas sem álcool são vendidas como opções “saudáveis” ou “fitness” no mercado.Há, claro, várias outras ocasiões em que beber sem álcool faz sentido: do motorista da rodada ao compromisso em dia de semana, passando por aqueles dias em que estamos tomando antibióticos ou remédios que têm sua eficácia alterada pela bebida. E, obviamente, é importante sempre pensar em quem está passando por uma “jornada de sobriedade”, como bem disse o nosso querido Flavor Flav, do Public Enemy, em um tuíte que ficou famoso há algumas semanas.

Dito tudo isso, o que vocês vão ler a seguir é algo simples: são pequenos reviews das principais cervejas sem álcool que encontrei no mercado nos últimos meses. Muitos deles levam em consideração um pouco do que aprendi no curso de sommelier de cervejas no Senac, uma das coisas mais legais que fiz em 2023. Além disso, fica aqui o convite: da próxima vez que você for ao mercado, dê uma olhada na prateleira sem álcool. Pode ser uma jornada mais divertida do que você imagina. (E para quem estiver a fim de comprar rótulos mais específicos, vale a pena conferir tanto o Empório Sem Álcool quanto o Empório Alto dos Pinheiros). Mãos às taças?
Comerciais
Heineken Zero
Talvez a maior responsável atual pela disseminação da cerveja sem álcool, a Heineken Zero ganhou espaço à custa de muita negociação e muito marketing – incluindo o comercial recente em que Max Verstappen encarna o papel de “filho da puta” que tanto comete na vida real. Mas a verdade é que a Heineken Zero tem as mesmas qualidades (poucas) e os mesmos defeitos da sua contraparte alcóolica. O que isso quer dizer? Esta é uma cerveja de baixa informação, apenas com um leve aroma de pão e lúpulos nobres, feita para tomar gelada. E ainda tem um porém: a garrafa verde, que é o charme da marca, cria um gostinho que muita gente considera como especial, mas é defeito: o vidro mais claro recebe mais incidência de luz, o que ajuda a “estragar” a cerveja. Ele está presente também na Heineken Zero. Mas isso tudo pode ser só chatice de sommelier: para quem está acostumado com “cerveja de boteco”, a Heineken Zero é talvez a opção mais acessível no universo sem álcool.
Estrella Galícia 0,0
Ligeiramente mais cara que a Heineken Zero e também um pouco mais difícil de achar, a Estrella Galícia talvez seja minha opção favorita entre as “comerciais” – cervejas de alta produção, com fermentação rápida e vendidas em tudo que é canto. No nariz e no paladar, ela traz mais notas de pão e cereal do que a média de sua turma. É uma cerveja leve e refrescante, com um leve toque adocicado – que, presumo, seja de xarope de malte, mas que não chega a estragar a experiência. Ah, e vale o aviso: ao contrário da contraparte alcóolica, esta aqui é feita na Espanha e importada, o que talvez ajude a explicar algumas coisas. Bela opção custo-benefício.
Budweiser Zero
Acredite se quiser: a Budweiser é feita com arroz. Não sou eu que estou inventando não: pode olhar lá no rótulo. Usar arroz em si não é um problema, mas nesse tipo de cerveja de produção em larga escala, optar por um cereal não-maltado acaba servindo para baratear o custo – porque cevada é bem mais cara que arroz. A Bud Zero, por incrível que pareça, tem um gosto muito semelhante ao da Bud tradicional, e só um leve adocicado a mais, justamente proveniente dessa carga do arroz. É uma cerveja leve e refrescante, mas com pouca informação. Não tem muita graça, não, viu?
Itaipava Zero
Você me perguntaria: o que você está fazendo bebendo Itaipava? Em muitas ocasiões, eu deixaria passar. Mas preciso dizer que devo essa em honra ao Michael Stipe, que se apaixonou pela cerveja no Rock in Rio de 2001. Mas a Itaipava Zero talvez seja a mais difícil de tomar dessa lista – e a culpa é por conta de um forte toque adocicado, proveniente do uso de extrato de malte, um ingrediente para baratear a produção. Além desse toque adocicado e incômodo, a cerveja tem pouquíssima informação, uma tristeza. Sinceramente? Pede uma água com gás que você vai ser mais feliz.
Sol Zero
“Contém Vitaminas D e B”, diz o rótulo da Sol Zero. É a primeira coisa que vejo quando provo a versão zero da outra cerveja mexicana que todo mundo adora ostentar na praia. Ou adorava. Ter vitaminas, por sua vez, não muda nada na composição da Sol Zero, que tem gosto de cerveja comercial, com baixo nível de informação. O vidro transparente também não ajuda muito a conservar o pouco que há pra desfrutar. No calor, desce bem – mas pelo mesmo preço, há opções mais interessantes.
PS: Vale o aviso: a Corona também tem sua versão sem álcool, a Corona Cero. Mas não achei para provar nas várias idas que tive ao mercado nos últimos meses.
Europeias
Erdinger Alkoholfrei
Em bom alemão, alkoholfrei é sem álcool. Feitas as traduções, vale dizer que essa daqui é sim uma cerveja que vale o quanto pesa – no bolso. É uma cerveja de trigo do estilo Weiss/Weizen, mas fica o aviso: aquelas notas de banana e cravo, bem típicas do estilo, não estão tão presentes – culpa da fermentação mais curta, necessária para uma cerveja sem álcool. Mas a Erdinger Alkoholfrei é uma cerveja com gosto e cara de cerveja, e que ainda pode repor vários sais minerais. Duvida? A ênfase é tanta que lá na Alemanha a Erdinger Alkoholfrei é vendida como isotônico, como uma espécie de prêmio depois daquele treino pesado de fim de semana. Tem até versão kit dela vendida com squeeze, vê se pode. Mas você não precisa ser atleta não pra tomar: pode só praticar o halterocopismo em paz e ser feliz.
PS: Não tomei para o especial, mas já tinha tomado várias vezes também a Paulaner 0,0%, que é outra weiss alemã sem álcool. Vale a pedida também.
Sport Zot Alcoholvrij
As cervejas belgas são conhecidas por sua carga alcóolica alta. É algo interessante: enquanto a Inglaterra combateu o alcoolismo incentivando cervejas de baixa gradação alcóolica, a Bélgica o fez sobretaxando os destilados – o que incentivou a produção de cervejas, produto mais acessível, com teor etílico elevado. Esse preâmbulo é só pra dizer que talvez o que leve muita gente às belgas não está presente aqui na Sport Zot, versão sem álcool da clássica Brugse Zot, uma das belgas mais presentes no mercado nacional. O que não é nenhum problema: ao abrir a tampinha, já sobe ao olfato o cheiro de pêssego e mel (que tem a ver com o uso das leveduras belgas, mais “florais”). É uma delícia, com corpo adequado e ótima no paladar. Mas vale o aviso: é também a mais cara da lista, com uma garrafa de 330ml saindo por mais de R$ 30.
Artesanais
Madalena Lager 0,0
Feita a algumas centenas de metros da casa dos meus pais, mas já em Santo André, a Madalena Lager 0,0 é uma Lager clássica – a cervejaria não traz indicação, mas remete bastante a uma German Pilsner. Ela traz notas de panificação e cereal, aroma gramíneo de lúpulos nobres e até um amargor sutil. É o tipo de cerveja que qualquer um pode beber e falar: “olha, mas é cerveja mesmo”. Muito saborosa, torna quase imperceptível a ausência do álcool. O ponto ruim é mesmo o preço: R$ 15 por uma garrafa de 330ml, o que pesa um pouco para quem tiver vontade de tomar um baldinho – algo importante para uma cerveja tão leve e refrescante.
Campinas IPA Zero
Se há um estilo responsável pela revolução cervejeira nos últimos anos, este estilo é o IPA – criado na Inglaterra, mas reinterpretado nos EUA a partir dos anos 1970, com novas técnicas e receitas. A Campinas IPA Zero é uma boa forma de você “entrar na onda” (que há dura pra mais de dez anos) sem precisar ingerir álcool: ela tem aromas cítricos que remetem a laranja e um sabor que tecnicamente a gente chama de “carga vegetal” – que lembra pinho e resina. É uma cerveja bem saborosa, mas não tão leve quanto a Madalena Lager.
Roleta Russa Easy IPA Sem Álcool
Outra boa opção para quem quiser entrar na onda das IPAs sem álcool é a Roleta Russa Easy IPA. Ela não tem tanta informação quanto a Campinas, é verdade: sua missão é replicar a Easy IPA, rótulo da mesma fabricante que tem a missão de ser uma cerveja mais leve, sem tanto amargor – a esse tipo de cerveja, vale dizer, se dá o nome de Session IPA (“para tomar em largas sessões”). Mas ela tem um ladinho cítrico gostoso, é refrescante e traz um ótimo custo-benefício.
Sim Ginger
Há quem, no mercado cervejeiro, tenha se especializado no universo de cerveja sem álcool – caso da SIM, feita em Campinas. São quase 10 rótulos de variados estilos, incluindo até mesmo sour com melancia ou com maracujá. O mais curioso, porém, é o Sim Ginger, que tem uma adição de gengibre tão forte que pode fazer algum incauto achar que se trata de um ginger ale. A carbonatação aqui é excelente, o que transforma a cerveja não só em uma bebida leve e refrescante (a despeito da especiaria), mas também em um ótimo ingrediente para um Moscow Mule – ou um Mule não alcóolico, talvez? Vale a curiosidade.
Endorphina, da Doktor Brau
Se a IPA mais tradicional remete a amargor e aspecto cítrico, uma segunda revolução foi feita no estilo nos últimos 20 anos: desta vez, não na Califórnia, mas sim na região da Nova Inglaterra. É o que se chama de NEIPA, ou ainda, de Juicy IPA – o nome não é à toa, pois são cervejas mais suculentas, corpo presente e aveludadas no paladar. E a Endorphina, da Doktor Brau, traz esse estilo pro universo zero. Da embalagem da lata ao corpo da cerveja, tudo parece replicar a ideia de tomar uma artesanal daquelas. Incluindo o preço: R$ 28 por uma lata de 473ml.
Isotonic Fruitbeer Low Carb Não Alcoólica, da Doktor Brau
Além da Endorphina, a Doktor Brau tem outro título bastante interessante: a Isotonic Fruitbeer Low Carb Não Alcóolica. Como dá pra imaginar pelo rótulo, o foco aqui é o mercado fitness/esportivo, como segue a moda europeia, com direito até a listagem de calorias no rótulo (12kcal, caso você queira saber). Mais importante que isso, porém, é o sabor: tem um gostinho de morango divertido, o que é uma ótima variação entre tanta IPA e Lager presente.
Dádiva Easy Golden Ale
Uma das cervejarias mais celebradas do Brasil nos últimos anos, a Dádiva trabalha com duas linhas muito interessantes, mesclando cervejas de entrada capazes de apresentar estilos em bom custo-benefício com inovações incríveis – uma das minhas cervejas favoritas da vida, a Entomology, é deles. Com preço OK e boa experiência sensorial, a Easy Golden Ale pertence ao primeiro grupo, sendo um bom exemplar para quem não abre mão da qualidade. Além disso, como a Dádiva tem boa distribuição, ela costuma ser figurinha mais fácil em bares “artesanais”.
Summer Ale Schornstein
Pertencente ao grupo CBCA, uma espécie de grande cervejaria entre as artesanais, reunindo ainda Leuven, Seasons e Unicorn, a Schornstein se notabilizou nos últimos tempos por linhas de bom custo benefício, especialmente para introduzir cervejeiros a novos estilos e paladares. Com a Summer Ale Sem Álcool não é diferente: é uma cerveja leve e refrescante, de bom custo benefício, com mais informação que as comerciais e fácil de beber. Poderia ter mais informação aqui? Claro. Mas ninguém é perfeito, já dizia Billy Wilder.
Steinhaus Schwartzbier Sem Álcool
Sabia o que significa “Schwartz”? Preto. Pois é: a Steinhaus Schwartzbier é uma cerveja escura – mas está longe de ser uma Malzbier (que nada mais é que uma lager com corante de caramelo IV) ou uma Stout. Ela é uma cerveja de tradição alemã, feita com um malte que passou mais tempo na torrefação – a nota oficial que dão pra uma cerveja como essa é “tosta”, como um pão que passou uns minutinhos na chapa. Normalmente, as Schwartzbier são mais escuras do que essa, mas não dá pra reclamar: o trabalho da Steinhaus é bem feito e ajuda quem quiser ter experiências sofisticadas com cerveja sem álcool, incluindo possibilidades de harmonização – essa camarada aqui com um frango grelhado ou levemente defumado na grelha pode ser maravilhosa. Mas o preço é puxado: não é fácil achá-la por menos de R$ 30 por aí.
E o que mais?
A maior parte dessas cervejas foram compradas ou consumidas há pouco mais de seis meses, quando comecei a tomar remédio e não podia beber. De lá pra cá, várias outras opções surgiram no mercado – algumas de nome bem infeliz, como “Dançando com a Irmã”. Outras parecem bastante interessantes.
Não provei, mas pelo histórico na cervejaria, eu diria que vale a pena ficar de olho na Paulistânia Interlagos (pra beber e dirigir), na Schneider Weisse Alkoholfrei e na Classic IPA da Three Monkeys.
Além disso, é fácil encontrar na gringa versões de rótulos consagrados, como a Guinness 0,0 e a Punk AF, da Brewdog (uma versão da clássica Punk IPA), de maneira que vale a pena ficar de olho se você estiver na gringa. E bato uma aposta com vocês: do jeito que a discussão sobre redução de consumo de álcool anda, boto fé que essa lista precisará ser ainda mais atualizada em um ano. Saúde!
Reclames da Semana
Tá pensando que a gente não faz nada no recesso? Ledo engano! No Programa de Indie, eu e o Igor Muller nos reunimos entre o Natal e o Ano Novo para escolher os Melhores do Ano no Brasil no glorioso Troféu Policarpo Quaresma. Também lançamos, antes do Natal, uma especialíssima entrevista com Jody Stephens, baterista do Big Star, em um dos programas mais incríveis que já fizemos. Cola lá!
No ocaso de 2024, o
, da , me convidou pra escrever sobre o Antonio Adolfo, um dos caras que eu mais amo da música brasileira. É o tipo de artista que se insere na minha categoria de Sons de Estimação. E entre as opções, acabei escrevendo algumas linha sobre o Feito em Casa, um disco primoroso dele. Aproveita e segue o Rafael, que tá compilando a coleção dele de discos com pepitas deliciosas.No YouTube, aproveitei o recesso também para publicar uma série de vídeos extras de shows que fui e organizar os Shorts – aproveitando os vídeos curtos na vertical que gravo pra fazer stories, mas deixando-os de maneira perene. Tem muita coisa bacana por lá pra fuçar, além do show do Guilherme Arantes que vi em São Caetano antes do Natal. Chega mais.
No mais, é isso aí! Nos vemos daqui a duas semanas, de volta com um drink e um disco?
Um abraço,
Bruno Capelas!
PS: Este texto foi escrito ao longo de vários meses, mas a edição final foi mesmo ao som de Detroit Lions versus San Francisco 49ers, na penúltima rodada da NFL. Já contei que adoro escrever vendo esportes?
PS2: Esse texto chega bem a tempo do que muita gente chama de Dry January: passar o mês todo de janeiro sem ingerir uma gota de álcool. É algo que tem muito a ver com o universo do Hemisfério Norte, em que o frio se torna um amigo para o consumo excessivo de álcool. Acho uma besteira importar o Dry January: aqui, é verão, é calor e tomar uma cervejinha faz parte do processo, se você puder. Mas é aquilo: depois das festas de fim de ano e dos excessos, escolher um tempo pra ficar sem beber pode ser sempre uma boa ideia. Seu corpo agradece.
PS3: Dito isso, meus votos para este 2025 é de que todos nós possamos aproveitar os balcões da vida da maneira mais tranquila o possível – sem grandes excessos e sem peso na consciência. A vida já é pesada demais para gente não brindar (e/ou se cobrar pelo que está dentro do nosso copo). Saúde, amigos!
Opa. Ótimo texto! Já compartilhei com meu pai que, também por motivos de saúde, está bem interessado nesse mercado.
Ele começou a se sentir mal com a heineken. Agora está curtindo muito a Corona.
Abraços
Que ótimo compilado! Por enquanto só provei as mais comerciais (em especial a Heineken zero, que tem muito mais disponibilidade nos mercados aqui perto), mas fiquei curioso com a quantidade de opções pra buscar!
Vou compartilhar com todo mundo que conheço e que está nessa jornada.