Onde comprar discos de vinil em 11 destinos pelo mundo
Uma lista de lojas com selo Bruno Capelas de qualidade para quem tá planejando suas próximas férias e quer aproveitar para por uns discos na mala
Tem muita gente que, além de viajar pelo mundo, gosta de trazer consigo recordações das andanças por aí. Chaveiros, ímãs de geladeira, lápis, cartões postais… discos de vinil, por quê não? Pode não ser o tipo de souvenir mais fácil de se carregar por aí, mas tempos em que a música está cada vez mais digital, tem lá seu charme recorrer ao mundo analógico. Sempre que eu viajo, seja fazendo reportagens ou curtindo férias, tento gastar algum tempo em uma loja de discos local.
Além de aumentar minha coleção, comprar discos pelo mundo é uma atividade que me ajuda a entrar no espírito do lugar que estou visitando: busco conhecer os artistas daquela cidade ou país, entender como os meus favoritos são recebidos ali e, muitas vezes, uma conversa com um vendedor ajuda a descobrir um restaurante ou café bacana na região. De quebra, também é a chance de fazer boas pechinchas – e achar um disco barato por um preço que seria inimaginável em São Paulo, além de encontrar edições locais com detalhes preciosos.
🥸Olá, olá, olá! A Meus Discos, Meus Drinks e Nada Mais é uma tabelinha entre grandes álbuns e bons goles.
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Aqui nesta lista, reuni algumas das minhas lojas favoritas nos últimos anos de viagem, sem medo de gastar a agulha. Em todas elas, comprei pelo menos algum disco para mim ou para dar de presente, de maneira que posso atestar a qualidade do rolê. Sem mais delongas…
Califórnia (LA, SF e Berkeley)
Quem coleciona vinil talvez já tenha ouvido falar numa palavra mágica: Amoeba. Não é à toa: a rede californiana está para os discos de vinil como o Louvre está para os museus de arte: pode até não ser a melhor loja para o gosto de muita gente, mas é um ponto de peregrinação incontornável. Criada em 1990 na cidade universitária de Berkeley, na baía de São Francisco, a Amoeba é uma cadeia independente, conhecida por seus estabelecimentos grandalhões. É bem fácil gastar uma tarde inteira vasculhando cada uma das três lojas da marca – que chegou a 1997 a San Francisco e em 2001 a Los Angeles, em pleno bairro de Hollywood. Além de discos de vinis, vale ficar de olho nas promoções de livros, CDs, fitas de vídeo e pôsteres. Eles também vendem toda sorte de badulaques com sua marca (de tapetes de vitrola a ímãs de geladeira) e organizam shows periodicamente.
Em São Francisco, a dica é juntar o passeio com um tour pelo Haight-Ashbury, bairro hippie onde moraram Janis Joplin, Jimi Hendrix e Grateful Dead. Ali na região, também há lojas menores de discos, como a Groove Merchant, que também pode interessar os mais aficionados por discos. Não deixe de fazer uma parada na Toronado, bar de cervejas locais que tem uma lousa incrível (saudades da Pliny the Elder que bebi lá). Para quem for à loja de Berkeley, além de conhecer a universidade local, vale também conferir a matriz da rival Rasputin Records, que conta com seis lojas pela Califórnia e foi fundada nos anos 1970.
Amoeba Music
San Francisco: 1855 Haight St - @amoebasf
Los Angeles: 6200 Hollywood Blvd - @amoebahollywood
Berkeley: 2455 Telegraph Avenue - @amoebaberkeley
Rasputin
2401 Telegraph Avenue, Berkeley, CA - @rasputinmusic
Groove Merchant
687 Haight St, San Francisco, CA - @groovemerchant
Nova York
Vale para restaurantes, para passeios e também vale para discos: em Nova York, é fácil achar de tudo, mas é preciso pagar o preço. Em Manhattan e no Brooklyn, é possível facilmente encontrar os discos que você mais deseja, mas possivelmente eles estarão mais caros do que em outras cidades dos EUA. Cada escolha, uma renúncia.
Dito isso, a cidade tem lojas incríveis – e a principal delas atende pela filial local da Rough Trade, que nasceu em Londres e, como gravadora, lançou gente como The Smiths, Belle & Sebastian e The Libertines. Durante muito tempo, a loja ficava no Brooklyn, a poucos quarteirões da cervejaria Brooklyn Brewery, onde muita gente ia refrescar as ideias depois de gastar uma nota em discos. Depois da pandemia, porém, a Rough Trade se mudou para o Top of The Rock, um dos edifícios mais icônicos da cidade, no coração de Manhattan e do lado de casas de shows históricas como o Radio City Music Hall.
Em Manhattan, vale a indicação ainda da Stranded Records, na região do Bowery, com curadoria interessante de usados e muito foco em rock clássico e soul. Ali, achei até discos de Erasmo Carlos e Taiguara. Se estiver no bairro, aproveite ainda para conhecer o CBGB, histórico clube que deu origem ao punk novaiorquino (e hoje é uma loja da grife John Varvatos) e ver alguns murais dedicados ao gênero. Para quem for ao Brooklyn, uma boa dica é a Earwax, que tem um bom acervo de rock independente e discos usados – me arrependo mensalmente de não ter pego uma caixa de singles de Bruce Springsteen na fase Born in the USA. Mas lembre-se: esta é Nova York e boas lojas podem surgir e sumir a qualquer momento – na dúvida, use o app Yelp.
Rough Trade NYC
30 Rockefeller Plaza 6th Avenue, Manhattan, NY - @roughtradenyc
Stranded Records
218 East 5th St, Manhattan, NY - @strandedrecords
Earwax Records
167 North 9th St, Brooklyn, NY - @earwaxrecords
Las Vegas
Las Vegas não é exatamente o que se pode chamar de uma cidade com uma cultura musical nativa. Apesar de ser um paradeiro popular de muitos artistas por conta dos cassinos, teatros e casas noturnas, a Cidade do Pecado tem poucas bandas grandes para chamar de suas. A exceção fica por conta do The Killers e do Panic at the Disco. Mas isso não importa muito na hora de visitar as lojas da cidade, uma vez que elas oferecem a chance de conseguir vinis feitos nos EUA a preços mais convidativos que em outros destinos turísticos, como Nova York ou a Califórnia.
A Record City é um salão pequeno, perto da Strip. Seu forte é a seção de usados, que pode trazer álbuns de sucesso por menos de US$ 10 – foi onde montei minha coleção de Santana e Rod Stewart, por exemplo. Já a Moondog traz uma seleção mais ampla de músicas e artistas, bolachões em melhor estado e, ok, preços um pouco mais caros. Seu dono, Clint, está sempre pronto pra ajudar – quando visitei o local, ele me convidou para ir aos fundos e escolher a melhor cópia possível de Born to Run, de Bruce Springsteen. Também é um cara que gosta de pechinchar e dar bons descontos. Quando se está comprando em dólar, isso é ainda mais interessante.
Record City
300 E Sahara Ave, Las Vegas, NV - não tem Instagram
Moondog Records
572 S Decatur Blvd, Las Vegas, NV - @moondogrecordslv
Boston
A bem da verdade, a Newbury Comics não é só uma loja de discos de vinil, mas um paraíso para os fãs de cultura pop. Como o nome diz, a especialidade da casa são os quadrinhos – e eles ocupam um salão inteiro no estabelecimento. Há ainda um bom espaço para camisetas de cultura pop, bonecos e livros. A seção de discos de vinil costuma ter boas promoções, muitos discos novos e uma área de usados com raridades interessantes. Dela, levei o primeiro disco dos Byrds em bom estado por menos de US$ 10.
O passeio por ali também pode ser combinado com outra referência musical: o pub McGreevy’s, cujos donos fazem parte do Dropkick Murphys. Não muito longe dali, fica o Berkelee College of Music, onde se formaram nomes como Al Di Meola, Aimee Mann, Branford Marsalis, Quincy Jones e Diana Krall. Chato, né?
Newbury Comics
348 Newbury St, Boston, MA - @newburycomics
Buenos Aires
Sabe aquele papo de ir para uma loja de discos só para conhecer bandas novas e, eventualmente, sair de lá com alguma coisa na sacola? É um espírito especialmente presente em Buenos Aires: na primeira vez que pisei na Smile Discos, em Palermo, passei horas conversando com os dois balconistas, Martín e Tomás, sobre rock argentino – os dois não hesitavam em abrir o plástico de um disco só para me mostrar uma música e, a determinado ponto, ficavam falando sozinhos enquanto eu fuçava as estantes. Foi graças a eles que me apaixonei por Charly García e comecei a desbravar a discografia de Luis Alberto Spinetta (o Kamikaze sobre o qual já escrevi aqui veio justamente dessa visita).
Espírito semelhante de atendimento eu encontrei na Exiles Discos, também em Palermo: batizada em homenagem ao clássico Exile on Main Street, dos Stones, a loja é talvez uma das mais bem servidas da capital portenha, apesar dos preços serem bastante salgados. De lá, trouxe na mão um Dorival Caymmi, um Tamba Tajá da Fafá de Belém e o La Sintesis O’Konor do Él Mató a Un Policia Motorizado. Para achar o meu disco favorito da banda, La Dinastía Scorpio, porém, tive de camelar até a Cactus Discos, no centro, onde paguei uma pequena fortuna não só nele, mas também no Cabildo y Juramento, do Conociendo Rusia e no Clics Modernos, do Charly García.
Já na Eureka Records, a meio caminho entre San Telmo e La Boca, o atendimento não é tão presente, mas tive algumas gratas surpresas ao encontrar discos brasileiros em meio a tanto espanhol: de lá, em 2016, saí com um Roberto Carlos em castelhano e um disco de Dorival Caymmi como boa pechincha. Na última visita, foi também onde comprei um CD do Paralamas en español. Ah, e por falar em Paralamas, vale uma última dica: se você estiver por Palermo, não deixe também de conferir a El Tempo de Borges, que é bem diminuta mas pode guardar ótimos segredos da música argentina, além de vender camisetas bacanas. E se estiver no centro, vale conferir a Zivals, livraria que tem discos novos a preços bem convidativos.
Smile Discos
Jerónimo Salguero 1841, Palermo - @smile_discos
Exiles Records
Honduras 5270, Palermo - @exilesrecords
Cactus Discos
Uruguay 290, Centro - @cactus_discos
Eureka Records
Defensa 1281, San Telmo - @eurekarecords
El Tempo de Borges
Jorge Luis Borges 1666, Palermo - @tempodeborgesdiscos
Zivals
Esquina Corrientes, Av. Callao 395, Centro - @zivals.ok
Lisboa
Se a intenção de ir a uma loja de discos em Lisboa é achar alguma coisa do Roberto Leal, vai dar errado – o homem do “Vira Vira” é um sucesso bem coisa nossa. Mas isso não significa que a visita à Louie Louie e à Carbono, duas das melhores lojas da capital portuguesa, seja em vão. A primeira, perto do boêmio Bairro Alto, tem uma curadoria bastante alternativa, em uma amostra de como a música ouvida em Portugal se sofisticou ao longo das últimas décadas. (O nome da loja é uma homenagem ao hino do rock de garagem da banda The Kingsmen, vale citar).
Já a Carbono, em uma travessinha da Avenida da Liberdade, uma espécie de Champs Elysées lisboeta, tem uma coleção mais eclética, com foco que vai desde os clássicos do rock até a música portuguesa mais tradicional. Em uma influência que só tem uma mão pelo Atlântico, a música brasileira também tem seu lugar por lá: quando morei em Lisboa, em 2013, achei na Carbono não só os três primeiros discos dos Mutantes, todos novos, por menos de 15 euros cada, em prensagens europeias (que costumam ter qualidade superior às feitas por aqui), como também cópias brasileiras de Ângela Rô Rô e Sá Rodrix & Guarabyra. Além das duas, vale também garimpar na Fnac do Chiado, onde comprei meu box de O Monstro Precisa de Amigos, dos Ornatos Violeta, na viagem mais recente de 2022.
Louie Louie
Escadinhas do Santo Espírito da Pedreira, 3, Chiado - @louielouielx
Carbono
R. do Telhal 6B, Restauradores - não tem Instagram
Atenas
Você deve estar se perguntando: com tanta coisa realmente antiga para se ver em Atenas, por que perder tempo com uma modernidade como discos de vinil? Bem, porque a Zaharias é uma loja bastante curiosa. Para começo de conversa, ela fica a menos de 1 km da Acrópole. Está localizada mais especificamente no Monastiraki, bairro conhecido por seu mercado de pulgas a céu aberto e opções gastronômicas interessantes.
Além disso, a loja tem um acervo bastante interessante de discos de pop, rock e folk, além da música local – o tecladista Vangelis e seu conjunto dos anos 1960, o Aphrodite’s Child, são referências óbvias. Outro motivo para se visitar o local é que ele oferece bons preços em discos de todo o continente europeu, conhecido por suas prensagens de qualidade (em comparação com as brasileiras, claro). De quebra, pode ser uma ótima pausa nas suas andanças pela capital grega, especialmente depois de almoçar um pita gyros. De lá, trouxe uma edição italiana de The Velvet Underground and Nico por preços bem módicos.
Zaharias Records
Ifestou 20, Athina - @zahariasrecords
Tel Aviv
Engana-se quem pensa, à primeira vista, que Tel Aviv é uma cidade tacanha e cheia de velharias. Pelo contrário: é moderna até dizer chega. A mais bacana loja de discos da cidade, a Third Ear, está bem no meio de uma das regiões mais cool da cidade, em torno da rua Dizengoff. Caminhar por ali em um final de tarde traz a certeza de achar bons barzinhos para um happy hour. Já quanto a loja em si, chama a atenção a quantidade de discos de música da região (em especial, de música árabe) e também de rock progressivo.
Os preços não são exatamente convidativos, mas é possível achar prensagens europeias de alguns discos não tão fáceis de se encontrar por aí. Tem ainda uma charmosa seção dedicada ao jazz no segundo andar, onde também pude encontrar uma quantidade razoável de álbuns de música brasileira editados nos EUA, algo bastante complicado de se ver por aqui. Mas fique atento: o horário da loja respeita o Shabat, pausa dos judeus entre a noite da sexta e o dia do sábado.
The Third Ear
King George St. 48, Tel-Aviv, Yafo - @the.third.ear.israel
Londres
O ponto de partida de qualquer colecionador de discos em Londres também é um lugar que muitos fãs de música pop devem querer visitar: a Berwick Street, retratada na capa do disco (What’s the Story) Morning Glory?, do Oasis. Apesar da banda ser de Manchester, a rua foi escolhida para a capa justamente por ter muitas lojas de discos. Separe uma manhã em suas andanças pela cidade e confira lojas como a Sister Ray e a Reckless, onde os próprios irmãos Gallagher batiam perna no começo dos anos 1990. Ali perto, também vale conferir a Fopp, espécie de loja de “segunda mão” da grande cadeia britânica HMV – por poucas libras, é possível achar vinis, bem como edições de luxo de CDs e até mesmo livros de música.
Não achou nada que te interessou? Então confira mais dois endereços: a matriz da Rough Trade, na região de Brick Lane, traz muitos discos novos e também hospeda shows de vez em quando – vale conferir a agenda da loja antes de dar uma passada por lá. Em Brick Lane, também vale checar quando acontece a feirinha local, uma oportunidade para provar comida de diferentes países, da Jamaica à Índia, passando pelo típico café da manhã inglês.
No domingo à tarde, também vale gastar algumas horas em Notting Hill: além de se fingir que se é Hugh Grant, a feirinha local também reúne bons vendedores de discos usados. De quebra, é também o bairro em que Caetano e Gil moraram durante o exílio nos anos 1970. Em Portobello Road, I’m alive.
Sister Ray Records
75 Berwick St, Soho - @sisterraysoho
Reckless Records
30 Berwick St, Soho - @recklessrecordsuk
Fopp
1 Earlham St, West End - @foppofficial
Rough Trade East
Old Truman Brewery 91, Brick Lane - @roughtradeeast
Barcelona
Bem no centro de Barcelona, do lado da Plaza de Catalunya, a Revolver Discos não é exatamente o que poderia se chamar de uma loja grande. Com três ambientes, ela reúne, porém, uma quantidade considerável de discos usados em bom estado e preço razoável – na primeira vez que estive lá, cheguei a levar um Band on the Run, do Paul McCartney, com encarte da época, por menos de 5 euros.
O estabelecimento também costuma receber shows de surpresa – às vésperas de uma edição do festival Primavera Sound, que acontece na cidade entre o fim de maio e o início de junho, o Wilco apareceu na loja para uma apresentação especial. Se você não achar nada na Revolver, a viagem não é perdida: em uma distância de dois ou três quarteirões, é possível achar várias outras lojas de disco, especializadas em sons como eletrônica e música europeia. Ali perto, também tem uma loja gigantesca da Fnac, rede de livrarias que também é bom lugar pra garimpar discos em qualquer capital do Velho Continente.
Revolver Discos
Carrer dels Tallers, 11 - Barcelona, Espanha - @revolverrecbcn
Madrid
Em Madrid, a missão de achar bons discos foi talvez uma das mais difíceis que eu vivi – provavelmente por culpa também do fato que estive lá em 2022, naquele pós-pandemia em que tudo parecia caríssimo pro viajante e o mercado de vinil já era bem mais aquecido que em temporadas anteriores. Ainda assim, saí com bons garimpos em lojas como a Escridiscos – com ótimo acervo, mas atendimento ruim – e na La Metralleta – bastante zoneada e esquecida num subsolo, mas com preços mais amigáveis. Na primeira, levei pra casa uma reedição portuguesa de um dos meus discos de estimação: Guilherme Lamounier, uma pérola perdida do artista de mesmo nome, lançado em 1973. Da segunda, trouxe o Concierto Aranjuez tocado por Paco de Lucia.
Onde achei melhores discos e bons preços, porém, foi mesmo na loja de departamentos El Corte Inglés, que tem uma sede gigantesca bem perto da Gran Vía. Não só os preços eram bons como havia bastante variedade e alguns descontos bem razoáveis para turistas (além da vantagem de descontar o IVA, o imposto sobre valor adicionado pago na Europa). Se for lá, fica a dica: vale subir ainda no terraço, que é gratuito e cheio de restaurantes, para uma das vistas mais bacanas da cidade.
Escridiscos
C. de las Navas de Tolosa, 4, Centro - @escridiscos
La Metralleta
Galería Comercial Parking de las Descalzas, C. del Postigo de San Martín, 1, Centro - @discos_lametralleta
El Corte Inglés
Pl. del Callao, 2, Centro - @elcorteingles
Reclames da Quinzena
No Programa de Indie, comemoramos finalmente nosso quarto aniversário com uma visita mais que especial: convidamos o Ludovic, seminal banda do cenário independente brasileiro, pra fazer um inédito set acústico nos estúdios da Eldorado, além de bater um papo massa com o trio Jair Naves, Eduardo Praça e Zeek Underwood. Confere lá.
No Scream & Yell, tem (já há alguns dias, mas esqueci de contar) uma entrevista minha com a cantora Loreta Colucci, dona de uma das estreias mais legais de 2023, o disco Antes Que Eu Caia. É um papo longo, denso, que parece sessão de terapia, mas que mostra bem o que é ser um artista novato nos dias de hoje.
Ainda no Scream & Yell, tem também a lista de Melhores do Ano de 2023 – um sinal de que 2024 pode, finalmente, começar. 128 votantes (incluindo este que vos falam) escolheram os principais discos, shows, séries, filmes & etc da temporada. Aqui tem a minha lista – e aqui você pode ver que o Programa de Indie foi escolhido como um dos melhores podcasts do ano, uma baita honra!
Em Cajuína, bati um papo incrível com o Fernando Koja, do Grupo SBF, sobre a experiência dele como homem gay e portador do vírus HIV dentro e fora do mercado de trabalho. Uma das entrevistas mais impactantes desses dois anos que escrevo sobre RH.
E pra fechar: fui comemorar meu aniversário no último fim de semana com a
em Santos e, no meio de banhos de mar, acabamos tropeçando num show da Pitty de graça na praia. Não perdi a chance de registrar vídeos pro canal, a começar pelo indefectível hit “Equalize”. (Além disso, fica aqui a dica pra vocês lerem a newsletter da Anna sobre Vidas Passadas, um dos meus filmes favoritos da temporada, e sobre… bem, sobre as nossas vidas passadas).
Na próxima quinzena, voltamos com mais discos & drinks. Saúde, amigos.
Um abraço,
Bruno Capelas
PS: Este texto é inédito, mas está longe de ser recente. Ele foi escrito no começo de 2020, como uma matéria para o Viagem, caderno do Estadão, mas acabou nunca sendo publicado porque logo depois veio a pandemia… e passou quatro anos morando no meu Google Drive. Esse texto também é irmão do guia de dicas para quem está começando a comprar discos de vinil, que eu já publiquei aqui. No entanto, algumas atualizações foram feitas – não apenas para checar lojas que fecharam, mas também para incluir as viagens a Madrid (2022) e Buenos Aires (2023). E antes que vocês perguntem: não, não achei nada proveitoso em Montevidéu.
PS2: No que diz respeito a discos, claro. Quanto a drinks, vocês sabem: aqui tem um guia de bares portenho e aqui tem um guia de bares montevideano, pra você que tá pensando em fazer as malas em breve. Aliás, a ideia de publicar esse guia agora é ajudar muita gente que aproveita esse período entre março/abril e setembro pra viajar pro Hemisfério Norte. Se precisar de mais dicas em alguma dessas cidades, chama nóis no probleminha. :)
Sdds Amoeba, sdds viajar p gringa e voltar cheia de discos na bagagem
Bruno! O link do post sobre "como começar a comprar discos" está direcionando para o show da Pitty. Tem como você me mandar esse post? Tô querendo me dedicar aos discos.